quinta-feira, 22 de março de 2018

Convulsões: O que fazer para evitar ou controlar as crises ?



Como sabemos, nossos pequenos Wolfies são mais propensos a sofrer crises de epilepsia (convulsão) em determinadas situações. A gravidade do quadro, e a frequência, pode variar de pessoa para pessoa com SWH, mas na maioria dos casos, tende a melhorar com a idade.


Não sou expert no assunto, mas pelo fato da Luísa já ter tido muitas crises no seu primeiro aninho de vida, acabei ganhando alguma experiência. (assim como muitos outros pais).


É de extrema importância que a criança com SWH tenha um acompanhamento contínuo com um Neurologista qualificado, que de preferência já conheça a síndrome, e que tenha muito conhecimento de como tratar as crises. Da mesma forma, é fundamental seguir rigorasamente o esquema de tratamento, ou seja, as medicações que são prescritas pelo médico para controlar e evitar o aparecimento das crises.


Além disso, temos que ficar atentos a alguns fatores que podem desencadear o aparecimento de uma crise nas nossas crianças com SWH. Conhecendo esses fatores, é possível ter mais chance de evitar que uma crise se inicie. Entre alguns deles, podemos citar:


- Febre - Ainda que baixa. O limiar de nossos pequenos com SWH para febre custuma ser menor quando comparado a população em geral. Varia de criança para criança, mas muitas vezes a partir de 36,9 ou 37oC , já podemos considerar como febre, pois eles podem convulsionar mesmo com temperaturas consideradas "baixas" . No caso específico da Luísa, já temos orientação de seu médico de administrar antitérmicos a partir de 37,0oC. Outra dica , é observar a criança, e caso perceba que a temperatura está subindo, podemos fazer banhos ou compressas molhadas na testa e axilas para evitar que a temperatura suba. Isso é extremamente eficaz com a Luísa. Se ela está mais "quietinha" e "molinha" e o termômetro marca 38,8 já fazemos compressa ou banho, e muitas vezes, evita que a temperatura continue a subir.


- Vacinas de Vírus Vivo: Algumas vacinas de vírus vivo, como a Rotavírus, as vacinas virais administradas com 1 aninho de idade (por exemplo, tríplice), podem desencadear crise de epilepsia em nossas crianças. É importante sempre ter a orientação de um médico pediatra, e de preferência um imunologista, antes de administrar essas vacinas.


- Outros fatores: Luz abrupta, Sons altos, Estresse, Infecções, como pneumonia, por exemplo, entre outras.


- Outra dica para desconfiar que uma nova crise pode estar chegando, é que a criança pode chorar excessivamente ("choro de desespero" ), sem motivo aparente. Isso pode ocorrer porque antes da crise, custuma a vir uma dor de cabeça extremamente forte, que infelizmente a maioria das nossas crianças não sabem comunicar. Por isso, é importante ficar de olho no choro excessivo sem motivo aparente.


Segundo orientação de especialistas, incluido a Neurologista da Luísa, sempre o ideal é evitar que uma crise se instale. Alguns médicos inclusive prescrevem medicamentos SOS para ter em casa e serem adminsitrados nos primeiros sinais de crise, para evitar que ela se instale, ou que piore.Caso não tenha um SOS em sua casa, converse com o seu Neurologista sobre essa possibilidade.


Caso a crise realmente se manifeste, a recomendação dos Neurologistas é afastar objetos, deitar a criança de cabeça para o lado, e levar para emergência caso não passe em alguns minutos (3-5).


Hoje, o programa Bem Estar falou sobre esse assunto. A matéria está bem interessante e pode ser encontrada aqui. Essa foi uma dica da Patrícia, mamãe do Theo. Obrigada, pela dica, Patrícia.


A Patrícia também enviou este outro link que fala sobre a importância das dietas cetogênicas (pobres em carbiodratos) para o controle das crises. A leitura é muito interessante. Clique aqui para ler.


Se alguém tiver mais alguma dica para acrescentar, por favor, entre em contato.


Beijo Grande.
Daniela


Texto: Daniela Figueiredo. Links e Inspiração: Patrícia, mamãe do Theo.


Foto: foto da matéria do site G1.







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